quinta-feira, 17 de março de 2011

Mil maneiras de preencher o vazio... #19 Nunca peças o que te deveria ser oferecido

Existe um equilíbrio frágil entre as nossas necessidades e o nosso orgulho, sendo o fiel da balança facilmente corrompido por impulsos momentâneos, num ou noutro sentido.
Por norma o orgulho, sendo em menor número que as necessidades, tem maior peso e por isso… não pedimos.
Como não pedimos, há sempre a possibilidade de não nos darem.
Às vezes, por não perceberem o que queremos. Ou porque está na posse de alguém muito estúpido ou porque deveria vir de alguém muito distraído. (Se por acaso, estou em falta com alguém neste aspecto, peço que me incluam no lote dos distraídos)
Claro que existe uma terceira hipótese: pura e simplesmente não nos querem dar. Mesmo quando merecemos.
Nos primeiros dois casos, há solução. Em relação ao muito estúpido, lá teremos de ser um pouco (ou muito) mais óbvios para que percebam. Em relação ao distraído, sabemos que há sempre um momento de atenção.
Mas quando pedimos aquilo que queremos… se isso nos é dado a seguir, acaba por persistir a dúvida sobre a razão da dádiva e perde-se o prazer da surpresa.
Nunca peças o que te deveria ser oferecido.
Pode demorar mas vir-te-á parar às mãos.
Se não vier… talvez não fosse exactamente aquilo que precisavas.


“...the way I see it, you can either run from it, or learn from it."
~Rafikki to Simba in Disney's The Lion King


quinta-feira, 3 de março de 2011

Começando a ser habitual, não deixa de ser estranho

E quando a meio do dia ainda ninguém gozou comigo por causa da derrota do Sporting isso é…
A)   Sinónimo de que, cada vez mais, o Sporting se assemelha ao Belenenses;
B)   Sinal do meu mau feitio;
C)   A prova de que qualquer coisa sucessivamente repetida, não perdendo valor, acaba sempre por deixar de ser valorizada;
D)   Todas as anteriores.


Nunca mais é sexta-feira

Quando se aproxima um fim-de-semana prolongado, entro antecipadamente em modo férias...
No entanto, insistem em dar-me trabalho como se não houvesse amanhã.