Quem nunca perdeu um chapéu-de-chuva ponha o dedo no ar!
Ninguém… Claro…
Perder um chapéu-de-chuva é daquelas coisas tão naturais como o Sporting não ser campeão.
No meu tempo de vida, só vi o Sporting ser campeão quatro vezes. Mais ou menos o número de vezes em que consegui regressar a casa ao fim do dia com o mesmo chapéu-de-chuva com que saíra de manhã.
Encaremo-lo como um facto da vida. Uma inevitabilidade Karmica.
Ainda assim, é uma inevitabilidade Karmica que só nos acontece quando realmente precisamos dele. O que talvez se explique pelo facto de só o trazermos quando chove.
Bem... por vezes, sucede sairmos de casa com a promessa de um temporal e, uma hora depois, damos por nós aquecidos por um Sol de Inverno a pedir óculos escuros. Nessas alturas, em que até agradecíamos que o chapéu-de-chuva se evaporasse, ele ganha personalidade e faz disparar uma campainha cada vez que estamos na iminência de o deixar para trás.
Quando chove (muito), inevitavelmente, perdemo-lo.
Pior que perder um chapéu-de-chuva, só perder dois no mesmo dia (sendo que um não era meu). Coisa que fiz ontem e me deixou hoje perante dificil e delicada escolha entre três modelos (qual deles o melhor): um claramente feminino; outro ao qual faltam duas varetas; e, um último, amarelo com publicidade a uma marca de whisky (e mais próximo do tamanho chapéu de sol).
Acrescento que não faço a mais pequena ideia como foram parar a minha casa. Embora a geração espontânea não me pareça uma hipótese.
Optei pelo modelo feminino. Pareceu-me o mais discreto.
Não perder chapéus-de-chuva talvez não nos ajude a preencher o vazio. Mas, pelo menos, mantém-nos secos.
O que, em dias como este, também não é de desprezar…
Ainda ontem perdi um chapeu e trouxe emprestado um cor-de-rosa bem giro! Tenho q arranjar forma de o devolver antes de o perder tb, o q n é facil!!!
ResponderEliminarAndreia