Num estudo recente, um grupo de investigadores americanos quis medir o grau de atenção das pessoas em espaços públicos.
O teste era simples: um palhaço, meia dúzia de voltas numa multidão e inquéritos pessoais no fim. As conclusões foram interessantes: 1) quem reparava no palhaço era quase sempre quem estava entretido a conversar com outros; 2) a atenção descia ligeiramente quando as pessoas estavam sozinhas; 3) a atenção descia consideravelmente se o palhaço passava quando o espectador estava entretido ao telemóvel.
Os investigadores colaram os dados recolhidos a uma teoria científica - inattentional blindness - e repetiram o que outros psicólogos já tinham concluído.
Há uma incapacidade humana de ver coisas que estão à frente dos olhos e a explicação é simples: as pessoas ou não estão preparadas para aquilo ou estão a prestar atenção a outra coisa. Sendo que outra coisa é, muitas das vezes, coisa nenhuma.
De tanto tempo que passei a olhar para ti, fico a pensar em quanto dele estava realmente a ver-te.
Em dias como este, mesmo sem te ver, queria olhar para ti…
E assim se pode explicar tanta coisa.
ResponderEliminarGostei do blog :)