sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Mil maneiras de preencher o vazio... #17 Fazer (sem pensar). E deixar de pensar no que estarás a fazer


Photography / People & Portraits / Spontaneous Portraits ©2008-2011 by CarolinaMaria



“Jumping at several small opportunities may get us there more quickly than waiting for one big one to come along.”
Hugh Allen

É inevitável quando nos afastamos de alguém, que parte do tempo seja consumido a pensar no “e se..” e que, a alturas específicas do dia, pensemos no que esse alguém estará a fazer.

Onde anda? Estará nos mesmos lugares, a fazer o mesmo que fazia habitualmente? Mudou tudo? Com quem está (acima de todas as outras, esta é de evitar)?

Reparem que utilizei a palavra “consumido”. Não sendo necessariamente um eufemismo (até porque poderia ter utilizado “desperdiçado”, “perdido” ou algo do género), “consumido” expressa bem aquilo que acontece com o tempo utilizado desta forma. Consome-se e nada fica. E enquanto o fazemos, consumimo-nos nós.

E enquanto pensamos (a ser verdade a teoria feminina de que os homens são incapazes de fazer duas coisas ao mesmo tempo), a vida passa ao lado.

As oportunidades batem à porta e nós não ouvimos. Piscam-nos o olho e nós achamos que é conjuntivite. E quando alguém aparece, lembramos Alexandre O’Neill, e dizemos que estamos ocupados a entrevistar-nos a nós próprios.

E com isso, a única coisa que ganhamos é… mais tempo para consumir.

Por isso, (e seguindo a maré de bons/maus conselhos da semana), ao contrário do que sempre nos ensinaram, às vezes, talvez não seja mau agir duas vezes antes de pensar.

Claro que nos podemos arrepender mas, quando pensamos duas vezes antes de agir, isso também pode acontecer. E, se demorarmos muito a pensar, podemos nem chegar a agir.

Façam!

Aproveitem as oportunidades!

E…

“If opportunity doesn't knock, build a door.”
Milton Berle

1 comentário:

  1. Além de fazer sem pensar tanto, tb dá mt jeito fazer em vez de dizer tanto q se vai fazer, sem nunca se passar das palavras...

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