Todos nós já tivemos momentos de piloto automático em que, pura e simplesmente, desligamos, embora consigamos manter uma aparente atenção ao que nos está a ser dito (mesmo quando estamos a olhar para todo o lado, menos para quem fala connosco).
Acontece mais vezes do que era suposto mas, como o piloto automático nos permite registar a conversa e até responder de forma mais ou menos coerente, é o tipo de situação que, muitas vezes, passa despercebida (excepto quando estamos numa fila, de costas voltadas para quem está a falar).
O problema é que o piloto automático de registo de conversas, como automático que é, liga- se sempre que quer e regista tudo o que lhe apetece. Inclusive as conversas na mesa do lado.
Claro que ajuda o facto do tom de voz não ser exactamente o mais discreto (conseguindo sobrepor-se ao nosso) mas nem eu nem quem estava comigo tínhamos qualquer interesse em receber uma formação intensiva sobre o sector das farmácias. Em qualquer ocasião. Muitos menos, enquanto jantava.
É nestes momentos que seria de extrema utilidade a existência de interruptores que permitissem desligar determinadas funções.
Na impossibilidade de desligarmos os outros (já agora… passar um jantar inteiro a falar de trabalho é um bocado seca, tá!?), desligávamos a função de audição periférica.
Até lá, e enquanto não descobrimos o interruptor, a partir da terceira Marguerita de morango, o efeito é o mesmo.
O que, embora não sendo tão rápido, é muito mais agradável.
Ola! Deixei-te um selo no nosso blog ;)
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