"There is no perfection, only life"
Milan Kundera (The Unbearable Lightness of Being)
Tal como com muitas outras coisas, habituei-me a associar o Biggest Loser a ti.
Antes que te zangues, devo frisar que não penso que tenhas (e não tens mesmo) qualquer problema de peso.
Inclusive a tua barriga que tanto detestas é, na minha opinião, altamente sensual. Acho que não fazes ideia do quanto eu gostava de, ao abraçar-te, descansar lá uma das mãos. E, decerto, não te apercebeste que na última vez que adormeceste junto a mim fiquei duas horas a ver nela o ritmo da tua respiração.
Sinto a falta do teu sofá (e de o desarrumar) e de lá ficar a ver o Biggest Loser.
Noutro sofá (e sem ti) continuo a vê-lo muitas noites.
Noutro sofá (e sem ti) continuo a achar a Jillian fantástica. Embora agora já não estejas lá para fingir que ficas com ciúmes.
Noutro sofá (e sem ti) continuo a admirar a capacidade de superação e a entreajuda entre os concorrentes. São uma fonte de inspiração permanente para todos.
Quando penso que, sem ti, o Biggest Loser sou eu, ligo a televisão e mostram-me que nenhum peso (real, imaginário ou metafórico) é demasiado para ser carregado.
Qualquer peso pode ser perdido, qualquer obstáculo pode ser superado. Depende de nós. Se bem que a ajuda de um Bob ou de uma Jillian (de preferência) seja sempre bem-vinda.
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