Depois de alguns conselhos bonzinhos e politicamente correctos, hoje apetece-me preencher o vazio fazendo algo completamente errado mas que, às vezes, sabe bem.
Conduzir pode ser uma actividade agradável, em determinadas circunstâncias. O problema é que essas circunstâncias raramente surgem. O resto do tempo, tenho que fazê-lo no inferno do trânsito de Lisboa ou arredores (o que é mais ou menos a mesma coisa mas em mais feio).
Se considerarmos que a roda é das maiores invenções da humanidade, a buzina deve vir quase a seguir no ranking (pelo menos para quem conduz em qualquer grande cidade).
Descontando o facto do simples acto de nos sentarmos ao volante ser meio caminho andado para soltar o louco homicida que há em cada um de nós, a buzina acaba por ter um papel fundamental na manutenção daquela camada de civilização que nos separa da camisa-de-forças.
O princípio é o mesmo do funcionamento da panela de pressão. Uma ou outra buzinadela (ou muitas), um insulto velado ou gritado (de preferência sem ofender os progenitores de ninguém) e podemos prosseguir viagem sem entrar na espiral de loucura de Michael Douglas no Fallingdown.
Na prática, a camisa-de-forças seria a indumentária ideal para a maioria dos condutores (eu incluído) mas não seria muito prático conduzir dessa forma.
Além de que o modelo não é exactamente do mais fashion que existe e não está disponível em muitas cores…
…o que limita, em dias como este.
Eu considero-me uma rapariga calminha mas realmente no trânsito solto a fera q há em mim, é curioso! Gostei do texto e do blog
ResponderEliminarMiss Kiss