sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mil maneiras de preencher o vazio... #11 Chegar a horas

Confesso que sempre tive uma relação conflituosa com a pontualidade.
Há anos que os desencontros são permanentes e os momentos de convergência são tão poucos e espaçados que poderão ser julgados como acidentais.
Não sei quantas vezes tomei como decisão de ano novo começar a chegar a horas. Mas tal como todas as decisões de ano novo que passam de ano para ano, esta deixa de ser cumprida nos primeiros dias.
Na verdade… é logo a primeira a deixar de ser cumprida. Ao contrário de outras que vão fazendo aparições esporádicas até ao desaparecimento final, mantém uma invulgar constância e nunca se faz notar.
Felizmente, há defeitos nossos que, aos olhos de quem gosta de nós, se tornaram características e marcas indeléveis de personalidade (há quem diga também de futilidade, pelo tempo que demoro a arranjar-me) mas, ainda assim, prometo tentar ser pontual.
Não digo na hora de chegar ao trabalho mas, pelo menos, em qualquer outro compromisso.
Afinal, contigo chegava sempre cedo.  
Fico por aqui.
Já estou atrasado.


PS: Se alguém quiser oferecer-me, como contributo para uma maior pontualidade, o modelo acima fotografado...

1 comentário:

  1. A mim aconrece-me exactamente o mesmo... mesmo que me comece a arranjar 30 min antes que o habitual consigo chegar tarde!
    Está-me no sangue!
    E quanto ao modelito para ajudar na pontualidade também não me importo se me quiserem oferer...

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